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Executivo transforma cultura de resultados com valorização de pessoas

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“Quando o líder melhora, todos ao seu redor melhoram. Eu aprendi isso no Summit e tenho vivido essa realidade na prática”. 

A frase é de Josélio Raymundo, um dos diretores de operações da holding de saneamento básico Aegea, que tem sede em São Paulo e atua em 49 municípios de 11 estados no Brasil. 

Há sete anos, o executivo descobriu o Global Leadership Summit, no Brasil, e, desde então, nunca deixou de ir. Aliás, Josélio também nunca mais foi sozinho. Hoje, o líder leva cerca de 100 funcionários da holding todos os anos para o Summit, evento que se tornou uma marca no calendário de capacitação de líderes da empresa.

Quando Josélio chegou à Aegea, há 12 anos, ele ocupava o cargo de coordenador de operações. Depois, ele passou pela gerência de operações, e, mais tarde se tornou diretor executivo da Águas Guariroba, uma das empresas da holding, localizada em Campo Grande. Foi na gestão de Josélio, inclusive, que essa empresa voltou a figurar entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil, de acordo com o Guia Você S/A.

Há dois anos, o executivo recebeu mais um grande desafio e assumiu a direção de uma das três regionais do grupo no Brasil. Mas, o que levou Josélio a uma das posições mais estratégicas de uma holding tão importante como a Aegea? 

Ele se tornou um líder melhor e sua equipe melhorou com ele.

Pessoas são a chave do resultado

Para Josélio, o olhar sensível e interessado nas pessoas foi um dos maiores aprendizados conquistados no Summit. Ele lembra que, no ambiente corporativo, a cobrança é por resultados. Mas, ele descobriu que, sem um olhar especial para as pessoas, as curvas das vendas, do lucro e da produtividade nunca sairão do lugar.

“É impossível construir uma grande empresas sem pessoas. Como entregar resultado sem pessoas engajadas e felizes? O gestor não faz nada sozinho. Quando os líderes entenderem que o sucesso de seus funcionários é o sucesso da sua empresa, então passarão a experimentar um ciclo contínuo de melhoria e terão os resultados que tanto desejam”, afirma.

O executivo lembra de sair emocionado de uma das palestras do Summit, que mostrou a transformação de uma cadeia com presos de alta periculosidade, na África. O trabalho de um líder e um olhar amoroso para aqueles presidiários mudou a vida daquela comunidade. 

“Essa história me impactou muito porque percebi que alguém olhou para aquelas pessoas que estavam à margem da sociedade. Meu contexto é outro, é claro, mas aplicação é a mesma. Como líder eu preciso olhar além do funcionário que está na minha frente. Preciso pensar em coisas como: ele tem uma família? O que ele está vivendo em casa? Do que ele precisa? Não dá para se relacionar na superficialidade”, frisa.

Inspiração virou prática

Josélio conta que essa cultura de que “pessoas importam” ganhou uma grande proporção nas empresas do grupo Aegea, nos últimos anos. A visão de que “resultado depende de gente” foi reforçada por meio do Summit e se multiplicou entre os líderes.

A consequência disso é que a inspiração se transformou em ações práticas. Hoje, a empresa realiza diversos programas voltados para as pessoas. Entre eles, um projeto que incentivou os funcionários a perderem peso. 

“Identificamos que havia muitos colaboradores com doenças como diabetes e alto nível de colesterol. Então, incentivamos a participação deles em um programa com acompanhamento médico e exercícios em academia. Tivemos resultados belíssimos: algumas pessoas perderam 30 Kg e nós premiamos os participantes”, explica.

A Agea também tem um programa de equidade racial, que se preocupa tanto com a empregabilidade, quanto com o desenvolvimento da carreira e da vida de pessoas negras. Há alguns meses os funcionários foram convidados a assistirem ao filme “Estrelas além do Tempo”, que conta a história de três mulheres negras que trabalhavam na Nasa.

“Temos uma grande preocupação em inspirar e dar referências. Recentemente uma funcionária negra compartilhou que, por causa do programa, ela cortou o cabelo e decidiu voltar à forma natural. Para ela foi libertador”, conta.

E para Josélio também. Olhar ao redor e perceber que, ao ser um líder melhor, ele trouxe melhoria para a vida e a carreira de centenas de pessoas é também libertador. “O Summit é uma grande provocação. Ele te obriga a sair do modelo pré-estabelecido e te dá novos olhares. Para mim, a palavra que resume o Summit é transformação”, conclui.

Thaíne Belissa

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